2019: O ano em que perdi meu apêndice!
O ano em que completei 29 anos me fiz mais menino, e mais homem também. Fiquei em estado de antítese. Desde de muito cedo me forcei a não chorar por nada, e por ninguém, mas 2019 me arrancou lágrimas necessárias. Chorei. Tive um desague. Como de costume, tive meus períodos de reclusão particular. Sumi um pouco, tentei me encontrar, e até agora sigo nesse rumo. Ainda é tudo muito complexo, não tenho respostas minhas ainda, por isso, aquietai. Não esperem de mim a força que não me cabe mais. É importante ser resiliente, mas é preciso esmorecer um pouco. Refazer a rota, se perder aqui e ali, não ver graça em nada. Se reinventar. Vejo muita gente reclamando desse ano, e pondo esperança em 2020. Novo ano, novos ciclos e projetos. E me incluo nesse contexto, mas no final o que nos cabe mudar antes desse novo ano chegar? Não sei dizer, ainda estou refletindo. Uns dizem que essa turbulência sem cinto é o retorno de saturno, no meu caso, ali beirando os 30 anos, ...