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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Ressignificar é preciso

2018 foi um daqueles anos de rolling in the deep (existem traduções bonitas e poéticas para essa expressão, mas entenda como ladeira abaixo). Um ano pesado; sinto que foram muitos anos vividos em um só. Aconteceram despedidas forçadas, e isso dá um nozinho na garganta, mas entendamos os tristes finais do ciclo da vida. Também me despedi de gente que seguiu para outro continente atrás de vida nova, mas o consolo do reencontro me tranquiliza. Me desfiz de vínculos tóxicos e abusivos, com o tempo aprendemos a priorizar nossa saúde mental. Entre um entrar e sair de mês acompanhei a vida acontecendo, e senti desapontamento acompanhado por medo. Principalmente quando percebi que a fé se tornará instrumento de manipulação e propagação de ódio na sociedade, eu poderia justificar como política, entretanto falaram muito sobre Deus e uma justiça que parece injustiça. Uma justiça que odeia o diferente e não acolhe, não me parece prática de fé, afinal amor moral não é amor. Talvez eu tenha perce...