Doiis Cafés por Almir Santana

Sempre tive medo dos 30 anos, sempre considerei ser minha data de validade para realizar minhas principais conquistas. Estipulava trocentas viagens, carro quatro portas, apartamento na área nobre da cidade, casório em Vegas, inglês fluente, cargo de importância e um salário de muitos dígitos. E ser um pastor vibe Martin Luther King, queria me envolver em causas humanas, e de fato significativas.  Uffa, muita coisa para atingir o protocolo do sucesso. Uma vez a mãe de uma amiga durante um almoço me disse o seguinte: Almir, existe vida após os 30 anos, então fica quieto e come. Engoli a lasanha, minhas falas ansiosas, e aquele medo. Gostei daquele choque afetuoso que ela me deu.  No caminho voltando para casa ponderei alguns pontos, e conclui que uma neura a mais não vale o omeprazol do dia seguinte. Tenho 27 anos, e ter essa idade me deixou mais assertivo comigo mesmo. Quem me conhece de pertinho sabe que comigo é foco no foco, mas às vezes é preciso relaxar para conseguir r...

Em 2014 eu entrei na pós graduação mais perdido do que cachorro em mudança, mas com o tempo me deparei com questões que passei a gostar cada vez mais: serviços, produtos e clientes. Marketing is love! Me apaixonei, foi amor à primeira vista. Comprei livros sobre, ganhei livros sobre a temática. Cismei com o mestrado, e por fim contive a minha afobação. Chico Buarque diz que o amor sabe esperar, e eu ainda estou aprendendo esse negócio.  Mas deixando a prosa de lado, quero especificamente somar os tópicos que citei em algo que muitas organizações estão atentas, e talvez você já tenha ouvido falar. Quero falar sobre a experiência do cliente. E esse ponto é o que está agregando ou separando o vínculo de um cliente com uma marca. No começo dos anos 2000 eu ouvia em sala de aula sobre a globalização, e que o mundo estava se tornando uma grande aldeia. Uma professora querida enfatizava o quanto o MSN facilitava a comunicação, e que o futuro seria algo muito cibernético e cinza. Não perde...

Sair da faculdade e experimentar os primeiros anos de trabalho em um mercado em crise é desgastante, mas também pode ser um estimulante para a criatividade. Por enquanto, eu não tive uma grande ideia, mas nesse mundão de Deus espero que alguém tenha tido por mim.  Sejamos entusiastas da cura de algum mal, ou de um simples produto que melhore nosso cenário capitalista. Eu tenho alguns palpites, mas sem delongas, vamos retornar ao período da faculdade, ok? Uma vez uma professora disse em sala de aula que todo aquele aprendizado era amador, e eu como bom amante da leitura e admirador de estudiosos fiquei pasmo. Fiquei  atônito e sem saber o que dizer, pois me era inconcebível uma doutora menosprezar a vida acadêmica, but hoje, no ano da graça de 2018 dou razão a ela.  Os livros são incríveis, mas nem todas as soluções práticas saem deles. Graduação, pós-graduação, MBA e o escambau é bonito para falar na entrevista, ou no primeiro encontro, se você der sorte no tinder, c...

Depois do jejum de quase um mês e meio estou postando algo novo em nosso espaço. Dezembro foi um período de renovação e grandes mudanças para mim, então experimentei essas mudanças, e dentro do tempo certo fui ajustando as ideias para retornar o blog. Pensei em escrever algo para fechar o que 2017 foi para mim, mas quero 2017 em 2017. Melhor, né?  No dia 01 de janeiro pensei em escrever algo referente aquela listinha de promessas anuais, porém eu não as faço mais. Eu sou o maior defensor de planos, metas e objetivos, porém existe um momento da vida onde a maturidade te leva por caminhos mentais onde as necessidades estão muito bem estabelecidas.  Por isso, o papel fica para segundo plano.  Antes de listas infinitas é preciso dar uma conferida nas pendências. Como assim, Almir? Vou exemplificar, eu detesto ir ao médico, aquele ambiente me deixa doente, sempre crio cenas mentais trágicas, e eu sempre estou estrelando elas. Mas geralmente eu apenas tenho que tomar i...